11 de set. de 2014

O Atirador de Elite...



2ª guerra mundial, 1943. Seu papel era simples, dar cobertura a suas tropas, eliminar alvos distantes, possíveis ameaças e liberar o caminho para que seguissem sem muitos problemas. Era um dos melhores do seu batalhão, podia acertar inimigos em lugares que poucos conseguiam, sempre fez muito bem seu trabalho sem questionar. Apenas mirava, calculava a distancia, gravidade, velocidade do vento, movimento de seu alvo e atirava, esboçava um pequeno sorriso de satisfação ao acertar e seguia para o próximo. Com o tempo aquilo tudo foi se tornando automático, ele não sentia mais nada ao atirar, apenas o fazia. Até que começou a se questionar o motivo de estar ali, tirando vidas, sendo o carrasco de diversos soldados inimigos, que talvez pudessem estar se questionando da mesma maneira que ele. A sua frente estava mais um alvo, sua mira estava pronta, bastava apenas puxar o gatilho, mas ele hesitava, não tinha vontade de continuar a fazer aquilo. O inimigo vê o reflexo da luz do sol em sua arma e dispara contra ele, que se esconde e se questiona ainda mais, será mesmo que sua existência serve apenas para retirar vidas, será que não ah outra maneira de resolver aquilo tudo? Quando escuta a sua tropa gritar ao receber o ataque dos soldados que ele deveria ter matado. Vendo aquilo decide que não hesitaria mais, mataria a todos que entrassem em sua mira, mas sem perceber um soldado inimigo havia o flanqueado enquanto se questionava, este apontou-lhe uma pistola e deu um tiro em sua cabeça.

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