Um pequeno ser olha para o alto, e observa o
céu noturno. Ali ele admira o lindo mosaico da luz de estrelas distantes,
observa o movimento da lua, as poucas nuvens passeando serenas pelo ar, e as
arvores balançando com a suave brisa.
A criatura entra em um estado de reflexão
profunda. Pensa em seu mundo, em tudo o que já fez e presenciou, em todos que
conheceu e tudo o que aprendeu. Ele olha novamente para cima e pensa em sua
importância para o todo, do porquê estar ali, o motivo de sua existência. Tenta
olhar a si mesmo como alguém de fora, buscando uma percepção diferente de seu
eu.
Entristece-se um pouco, ao lembrar que muitos
de seus semelhantes, entram em inúmeras guerras e destroem uns aos outros por
motivos fúteis. Mas apesar disso, recorda-se das coisas boas que eles também
fazem, da solidariedade, carinho e amor que são capazes de prover, isso o
alegra novamente.
Com o pouco conhecimento que tem, tenta
imaginar como seu planeta foi formado, sua estrela, galáxia. Como todo o
universo se comportou até que ele pudesse estar ali, contemplando a totalidade
da criação. Reunindo todos os fatos, notou que ele fazia parte do todo, e o
todo também fazia parte dele, a conexão é tão sutil, mas está lá. Uma frase
passou por sua mente, “um é tudo, e tudo é um”. Todas as coisas pareciam claras
para ele agora, aquele pequeno indivíduo havia compreendido a simplicidade do
complexo universo.
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